Filho de Filho, 4 emoções básicas que se misturam

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Este blog fala de emoções e eu ambiciono, aqui, revelar a emoção mais doce da minha vida que é a chegada do meu primeiro netinho, o Vitor.

O Vitor trouxe com ele a energia de conexão comigo mesma, levando-me a uma jornada de perspectiva passada que sempre foi muito doce para mim, mas especialmente a intensidade do presente e o desconhecido do futuro.

Vejam quantas misturas de emoções aconteceram desde aquele momento que eu o vi através do vidro, no “Aquário” da Maternidade:  

Ele nasceu lindo, gordo e grande ! Lá dentro, com ele no colo, o meu filho feliz e orgulhoso. A felicidade e a surpresa fizeram a sua mistura no momento que eu o vi. Aí começaram as investigações pessoais sobre as semelhanças, uma curtição !  A sensação é a de uma explosão de muita vida no coração.

A partir de então acorreram emoções da perspectiva de uma poesia, eis que a experiência já vivida deixa a memória do que deveria passar a acontecer.

Então o presente se mistura com o futuro. E o desconhecido traz a nova emoção : o medo misturado com o resto que tinha de doce. E chegam os questionamentos: Como ele será? Como vai enfrentar as situações? Como vai responder as exigências da vida? Que estrutura emocional o Vitor terá para ir sempre adiante?  Eu não tive e não tenho as respostas, mas o meu conjunto de conhecimentos aposta no acolhimento, aconchego, suporte, olho no olho de sua mamãe e seu papai.

Sei que o amparo, a proteção, o calor do corpo e a escuta de ternas palavras dos papais (e também da Vovó) são o início de grande parte da conformação da personalidade do Vitor. Os dias vão passando e vejo o Vitor recebendo o que pode existir de mais terno e consciente do que possa ser o amor para quem chega, aqui, na vida.

Vou acompanhando as ações do pequeninho com pequenos detalhes da rotina e percebendo como ele vai descobrindo suas reações, sempre apoiadas na conformação de paz do seu lar, com a postura firme, mas serena dos papais. Lindo de assistir e fazer parte deste espaço do Vitor e da riqueza de possibilidades que estão sendo apresentadas para ele.

Quando o vejo, agora, aos três meses, acordar em sua caminha, ficar tranquilo em seu berço aproveitando um momento que é seu, olhando o móbili, curtindo suas mãozinhas, brincando com suas perninhas e, após um tempo, avisar a mamãe e papai que acordou, sinto um grande conforto no meu coração, sabendo que o Vitor está começando a sua vida com a arcabouço emocional tão sonhado para um bebê: a segurança de saber que é amado, respeitado e de que pertence a um lar.  


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